sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo



De acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O total de mortes devido ao uso do tabaco matou 4,9 milhões de pessoas, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. 

A OMS estima que um terço da população mundial adulta, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, sejam fumantes. Quarenta e sete por cento de toda a população masculina e 12% da feminina fumam, diz a Organização. 

No Brasil, estima-se que o tabagismo mata cerca de 200 mil fumantes por ano. O número de fumantes é maior entre os homens brasileiros do que as mulheres. Das capitais do país, o consumo de cigarro é maior em Porto Alegre e menor em Aracaju. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mamão tem ação benéfica contra a catarata



Até então o mamão era conhecido por seu poder em combater e prisão de ventre e evitar a formação de gases, isso graças às substâncias laxativas e às fibras contidas nele. Porém, estudos recentes apontam outro benefício da fruta. 

O mamão é fonte de carotenóides, como o betacaroteno, a zeaxantina e a luteína. Os primeiros são complexos químicos e vitamínicos importantes na prevenção de doenças da retina, como degeneração da mácula e distrofias retinianas. A retina é a membrana interna do olho, capaz de captar os sinais luminosos. Portanto, é um aliado no combate à catarata, evitando sua progressão. 

Por ser rico em vitamina C, o mamão também faz bem à pele e fortalece os sistemas de defesa do organismo. A grande quantidade de potássio e de cálcio contidos nele faz com que a fruta ajude na prevenção de hipertensão e problemas cardiovasculares. 

terça-feira, 5 de abril de 2011

12 alimentos para combater a depressão



A depressão é um transtorno mental bastante comum atualmente. Segundo o Ministério da saúde, estima-se que, na América Latina, 24 milhões de pessoas sofram com a doença. Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, com o humor afetado, sem interesse e sem vontade de fazer tarefas comuns da sua rotina, além dos sintomas físicos como dor de cabeça e dor de estômago. Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, nosso cérebro produz substâncias chamadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções cerebrais. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de "saciedade". 

A alimentação pode ajudar a produzir mais serotonina, aumentando o bom humor e ajudando no combate da depressão, entretanto, vale lembrar que ela não substitui o tratamento da doença, com a intervenção medicamentosa e terapia. "Para a produção cerebral da serotonina há necessidade de "matérias primas" (chamadas de cofatores) fundamentais para sua síntese, como exemplos: triptofano (aminoácido), magnésio, cálcio (minerais), vitamina B6, ácido fólico (vitaminas)", ressalta Navarro. A seguir, conheça alguns alimentos que melhorar o seu humor e são excelentes coadjuvantes para dar uma "forcinha" no combate da doença. 

Os alimentos que aumentam a produção de serotonina são: amêndoas, leite, melancia, laranja e maçã, banana e abacate, mel, ovos, peixe grelhado, carboidratos complexos, aveia, folhas verdes, soja.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Gestão do Serviço de Enfermagem no Mundo Globalizado



Esse trabalho foi organizado por William Malagutti, Enfermeiro, Mestre em Administração, Educação e Comunicação, especialista emAdministração Hospitalar, Professor e Coordenador da Pós-Graduação da Universidade Gama e Filho de São Paulo.
Karen Cardoso Caetano é Enfermeira, Mestre em Enfermagem, especialista em informática na educação, diretora de projetos educacionais da NetStorm Informática e membro do Grupo de Pesquisa em Teleenfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.
Os autores, com o apoio de uma equipe multidisciplinar, organizaram essa obra que surge numa época em que milhares de livros sobre administração já foram publicados e pode até parecer desnecessário. Todavia, essa obra vem preencher uma lacuna no campo do conhecimento da saúde e da enfermagem, já que é dirigida para os profissionais envolvidos com a gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de atuação.
A visão dos organizadores desta obra foi de apresentar aspectos do gerenciamento em realidades distintas e sob diversas perspectivas, desde os aspectos éticos dos processos até na implantação de recursos tecnológicos. Para alcançar esse objetivo, os organizadores envolveram profissionais com extrema experiência e competência na resolução de problemas no campo da gestão em enfermagem que analisaram vários aspectos do processo de gerenciamento. 
É importante destacar a valiosa colaboração de pesquisadores na área de educação e de tecnologia. O título da obra nos leva a refletir sobre o gerenciar da assistência de enfermagem em um mundo globalizado, isso significa repensar os aspectos éticos dos novos processos e tratamentos que estão à disposição da sociedade. Faz-nos perceber a importância das políticas públicas e institucionais para concretizar projetos de longo e curto prazo, assim como reorganizar recursos humanos e materiais no contexto atual do mundo globalizado. O trabalho está organizado em vinte e três capítulos distribuídos da seguinte forma:
1. O Poder nas Organizações e a ética da Enfermagem;
2. Problemas Éticos no Gerenciamento de Enfermagem;
3. Avaliação do Serviço de Enfermagem: construção de critérios para análise do serviço;
4. Qualidade Gerencial do Enfermeiro;
5. Qualidade Assistencial na Enfermagem;
6. Competências Essenciais para a Liderança na Enfermagem no Enfoque da Gestão de
Pessoas;
7. Como Gerenciar um Grupo em Conflito?;
8. Informatizando o Serviço de Enfermagem;
9. A educação permanente na era da informação;
10. A Gestão da Hospitalidade pelo Enfermeiro;
11. O Enfermeiro e seu Marketing pessoal e profissional: encantando o paciente;
12. O desafio da Enfermagem na Gestão do Terceiro Setor;
13. Sistema Primary Nursing como fator de Humanização para a Assistência de
Enfermagem em Centro Cirúrgico;
14. Atuação do Enfermeiro no Setor de Urgências: Gestão para o desenvolvimento de
competências;
15. A Complexidade da Gestão de Serviços de Enfermagem em Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal;
16. O Papel do Enfermeiro na Gestão da Unidade de Terapia Intensiva;
17. Enfermagem na reabilitação de pessoas com lesão medular: bases para o
gerenciamento;
18. Gestão da qualidade em clientes oncológicos;
19. O Enfermeiro na Gestão do Serviço em transplante de células-tronco
hematopoiéticas;
20. O Enfermeiro na Gestão da Saúde da Mulher em Atenção Básica;
21. Programa Saúde da Família: Gerenciamento com foco em consolidar um novo
modelo de atenção;
22. O Papel do Enfermeiro na Gestão da Unidade ao Portador de Transtorno Mental;
23. Gestão do Enfermeiro em Serviços de atendimento aos Adolescentes: consulta de
enfermagem;
As bibliografias usadas nos capítulos são pertinentes e atualizadas proporcionando maior consistência aos argumentos desenvolvidos pelos autores. Certamente, a pesquisa realizada pelos co-autores resultou em novas informações que poderão ajudar ao leitor a reavaliar sua prática e explorar outras leituras.
As diferentes abordagens desenvolvidas nesse trabalho acabam convergindo para o propósito organizado pelos autores, o que torna o texto uma leitura atrativa e interessante, ou seja, não cansa o leitor. Cada co-autor tem seu estilo próprio de escrever, de argumentar e discutir as idéias, isso permite que a leitura se torne mais dinâmica.
Apesar de ser um trabalho eminentemente científico, fundamentado teoricamente pela literatura pertinente a cada capítulo abordado, o texto descreve um conteúdo de fácil leitura e compreensão. Os autores, não caem na tentação de transformar o livro numa cátedra, puramente acadêmica. Cada capítulo tem um conteúdo sistemático e harmonizado com o propósito da obra em sua totalidade. Não mistura preocupações de ordens variadas, mas consegue o equilíbrio usando uma linguagem clara, direta e objetiva. Os textos abordados nesta obra são de interesse geral para os que estão envolvidos na gestão dos serviços e na assistência, para os docentes das instituições formadoras de profissionais de enfermagem e os discentes de enfermagem. Também é leitura recomendável para os profissionais de saúde que estão nas unidades de saúde e hospitais.
Trata-se de um livro em que os organizadores primaram pelo rigor metodológico, que explora e conclui sobre os variados temas que se propõe a estudar, sem desvios ou distorções. Cada capítulo abordado é uma riqueza de informações.
É uma obra original e valiosa porque aborda temas do cotidiano dos profissionais de enfermagem, num estilo simples e claro. Os resultados e a análise dos textos permitem até extrapolações para outros campos de atividades, logicamente respeitando as peculiaridades.

Oncologia Pediátrica - Uma Abordagem Multiprofissional

ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: UMA ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL

Descrição

Editora : MARTINARI
Especialidade : ENFERMAGEM: ONCOLOGIA
ISBN : 8589788822
ISBN13 :9788589788823
Páginas : 357
Edição : 1º
Ano : 2011
Encadernação : BROCHURA

Sinopses

É lançado no mercado editorial a primeira edição de Oncologia Pediátrica: uma abordagem multiprofissional, pela Editora Martinari - São Paulo, obra esta organizada pelo Enfermeiro William Malagutti.

A Motivação principal desse projeto segundo o organizador é a escassez de publicações nacionais com enfoque multidisciplinar nesta área, tão delicada com uma visão mais abrangente e global e possibilidade de contribuir com informações diversificadas nessa área tão específica da Medicina.

Acredita-se que o relato dos colaboradores das diferentes áreas de atuação como: Enfermagem, Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social, Musicoterapia, Ludoterapia, Biblioteconomia, Pedagogia, Educadores Físicos, Biólogos e Estatísticos descritos aqui não por ordem sequencial mas pelo grau de importância que todos possuem poder contribuir com a difusão desse conhecimento disseminado neste livro.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tecnica Para Calçar Luvas Estéreis

O procedimento de calçar um par de luvas estéril, requer técnica correta, para evitar a contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso requer muita atenção. Atenção, esta técnica sofre pequenas variações quando associadas ao uso de aventais estéreis, mas não foge da regra.

As luvas estéreis, devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos extensos que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo. Resumindo, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões, usa-se as luvas esterilizadas.

Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numeradas como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.

Após realizar a lavagem correta das mãos (observar as indicações de qual lavagem utilizar), abra o pacote de luva sobre uma superfície limpa, e a altura confortável para sua manipulação.


Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas. Elas existem para facilitar a abertura do papél, sem que ocorra o risco de tocar nas luvas e contaminá-las. Então, segure nas abas e abra os dois lados que revestem as luvas, conforme a figura abaixo.


As luvas estão dispostas corretamente à sua frente, onde a luva da mão direita, está a sua direita, e a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso na maioria dos fabricantes. A maioria das luvas não tem lado anatômico, mas ficam dispostas nesse sentido, devido a dobra existente do polegar.

Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão não-dominante, segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada propositalmente). Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas pela face onde a luva irá entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.



Agora, introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os dedos internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível, mas não se preocupe se os dedos ficaram mau posicionados dentro da luva. Continue o procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada (é muito arriscado tentar arrumar a posição dos dedos , você pode contaminá-la).

Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na luva, sempre segurando-a pela face interna da luva.

Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), vamos colocar a luva na mão esquerda (não-dominante).

Lembre-se, que agora estamos com uma luva estéril na mão dominante, e não podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, seja eles a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor.

Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou seja, por dentro da dobra existente). Esta dobre existente no punho da luva, servirá de apoio para segurar a luva, sem que se corra o risco de contaminar a luva, mesmo que de forma imperceptível. 


Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente sua mão esquerda (não-dominante), na luva, semelhante ao realizado na primeira luva, mas agora, com a cautela de não tocar com a luva na pela da mão esquerda ou em locais não estéreis.


Siga esta etapa, até introduzir toda a mão esquerda na luva.

Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém evite manipular a luva na região dos punhos caso esta não possua mais as dobras de segurança.



A depressão pós-férias é caracterizada por desânimo, dores musculares, ansiedade e dificuldade para cumprir as obrigações
Você acaba de voltar das férias e já sente uma falta de energia inexplicável, dores no corpo e um desânimo enorme ao cumprir suas obrigações? É bem provável que você esteja com depressão pós-férias, mal que aflige 23% dos brasileiros, segundo estudo realizado pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição voltada para a investigação e gerenciamento do estresse.
A pesquisa contou com 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, residentes em São Paulo e em Porto Alegre, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos.
Entre os participantes com diagnóstico de depressão pós-férias, os sintomas mais comuns foram dores musculares, incluindo cefaleia (comum a 87% deles), cansaço (83%), angústia (89%) e ansiedade (83%). Do total, 68% afirmaram usar medicamentos e 52% citaram o consumo de álcool como forma de aliviar o mal-estar.
A depressão pós-férias não deve ser confundida com o desconforto da segunda-feira, ou após um feriado prolongado, que produz sintomas menos intensos e duradouros, segundo a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi.
Os profissionais mais vulneráveis à depressão pós-férias, segundo o levantamento, foram os de finanças, saúde, informática e aqueles que estão fora de sua área de formação.
De acordo com Rossi, o mal-estar na volta ao trabalho não costuma durar mais do que duas semanas, tempo que corpo e mente levam para se readaptar à velha rotina.
Mas os sintomas são um indicativo de descontentamento com o ambiente de trabalho ou com o próprio ofício. A pesquisa mostrou que 93% das vítimas de depressão pós-férias se sentem insatisfeitas profissionalmente; 86% não veem possibilidade de promoção ou desenvolvimento; 71% consideram o ambiente de trabalho hostil ou pouco confiável; e 49% têm conflitos interpessoais no local de serviço.
Outro ponto detectado é que, quanto mais tempo no mesmo emprego, maiores as chances de sofrer de depressão pós-férias. “Muita gente sabe que o trabalho lhe faz mal, mas não sai por causa do salário ou de algum outro tipo de benefício”, descreve. Essa relação de dualidade traz muita culpa e angústia, principalmente quando não há perspectivas de mudança: “Quando a pessoa sabe que o sofrimento é temporário, pois decide que vai ficar naquele trabalho só até cumprir determinada meta, fica mais fácil lidar com a insatisfação”, pondera.
Busque compensações
A especialista ensina que, no mundo ideal, a solução mais adequada para o problema seria buscar um emprego que proporcionasse mais satisfação. “Mas a gente sabe que isso não é tão simples”, admite.
A saída, então, é buscar compensações para a falta de motivação, procurando os amigos, dedicando-se a algum hobby prazeroso ou fazendo algum trabalho voluntário. “Sentir-se gratificado e saber que sua colaboração tem valor é importante até para manter a sanidade”, justifica.
Fracione as férias
Outra maneira de reduzir o risco de depressão pós-férias é fracionar o período de descanso. Rossi garante que os benefícios da medida já foram comprovados em pesquisas do Isma e de outras instituições. No entanto, a legislação brasileira só permite que a pessoa divida as férias em no máximo dois períodos de 15 dias.
A especialista acredita que pelo menos três pausas de dez dias são o ideal, pois exigem menor mobilização para deixar as coisas em ordem antes de sair e evitam o acúmulo de pressões e demandas. “Quando o efeito da pausa anterior passa, a pessoa já tem um novo período de descanso”, relata.
Não adie o descanso
Se você é do tipo que ama o que faz ou é viciado em trabalho, as férias podem até ser motivo de estresse. Nesse caso, o conselho é conciliar o período de descanso com algum curso. Como ressalta Rossi, deixar de fazer pelo menos uma pausa ao longo do ano prejudica muito a produtividade. E isso é algo que nem você, nem a empresa para a qual trabalha, vão querer que aconteça.